A medicina regenerativa é um campo da medicina fundamental para a recuperação dos mais diversos perfis de pacientes. Ela atua diretamente na substituição e reestruturação de células, órgãos ou tecidos para restaurar suas funções.
Com seus recursos explorados de maneira relativamente recente, os fatores de crescimento derivado de plaquetas desempenham um papel fundamental nessa área, pois são capazes de acelerar o processo de regeneração.
Neste texto, você lerá mais sobre medicina regenerativa e entenderá como a Ozonioterapia auxilia no processo de recuperação e cicatrização de pacientes em tratamento.
Medicina Regenerativa: entenda melhor os fatores de crescimento derivado de plaquetas
A ideia de que os tecidos moles, ossos e feridas dependem de diversos elementos presentes no sangue para se regenerar é reconhecida desde 1990.
Componentes como fibronectina, fatores de crescimento, fibrina, entre outros, influenciam diretamente o processo de regeneração. Sabe-se também que, quanto maior sua concentração, mais rapidamente a recuperação acontece.
Foi apenas em 1997, porém, que foi descrito pela primeira vez o uso clínico de concentrados de plaquetas para influenciar diretamente a regeneração tecidual.
As plaquetas são capazes de estimular significativamente a proliferação das células, pois contam com quantidades elevadas de fatores de crescimento derivado de plaquetas, transformante beta e vascular.
Portanto, estes componentes são cruciais para sucesso na recuperação de casos na medicina regenerativa, uma vez que favorece e acelera o processo de regeneração promovido pelo organismo.
Por se tratar de uma área muito nova, porém, novos recursos ainda estão sendo descobertos para otimizar a sua ação, como é o caso do ozônio medicinal, que descreveremos no próximo item!
Por que o ozônio é um importante aliado para essa área?
Reconhecido ao redor do mundo como um recurso médico eficaz contra a ação de mais de duzentas patologias diferentes, o ozônio medicinal é um gás natural, seguro e que estimula as funções do corpo quando ministrado nas concentrações corretas.
Na medicina regenerativa, seus efeitos são conhecidos por favorecer a agregação das plaquetas e ainda estimular a liberação de fatores de crescimento a partir delas.
Em função disso, aplicações de ozônio são amplamente aconselhadas como tratamento complementar para procedimentos em que se recomenda a aplicação de fatores derivados de plaquetas.
Entre as condições que podem ser tratadas por meio da Ozonioterapia, estão as úlceras crônicas, dos tecidos moles, traumas e queimaduras.
A ação do ozônio também pode ser empregada para otimizar os resultados de cirurgias:
- Ortopédicas;
- Orais e periodontais;
- Traumatológicas;
- Maxilo-faciais;
- Espinais;
- Plásticas e cosméticas;
- Cardiovasculares.
Ozonioterapia e aplicação na medicina regenerativa
A Ozonioterapia é uma técnica versátil, que pode ser aplicada por diversas vias, em diferentes concentrações e em conjunto com outros componentes.
Na medicina regenerativa, para acelerar a formação de coágulos ou de fibrina, o ozônio geralmente é aplicado por meio de uma seringa, em concentrações que variam entre cada paciente, com adição de cloreto de cálcio.
Caso o objetivo seja a cicatrização de feridas, é recomendado o tratamento local com água ozonizada. Já em tratamento antienvelhecimento, bioestimulantes ou de pele, são feitas injeções intradérmicas por meio da técnica de mesoterapia.
O ozônio pode ser empregado até mesmo para a restauração da superfície epitelial em procedimentos de córnea, por meio de soluções específicas para uso em gotas nos olhos.
Por mais que o ozônio no Brasil ainda não conte com uma regulamentação própria, as discussões crescem em ritmo acelerado e sua adoção acompanha essa popularidade.
Para usufruir ao máximo de seus benefícios, opte apenas por profissionais devidamente certificados na área e mantenha-se sempre bem informado sobre os avanços do ozônio na medicina regenerativa e nas demais áreas médicas.