O tratamento com ozonioterapia é um método cada vez mais utilizado por médicos e pacientes que buscam agregar mais segurança, rapidez e eficiência aos procedimentos tradicionais.
Eficaz contra incontáveis tipos de doenças, o ozônio pode ser utilizado como recurso complementar para garantir mais qualidade de vida e a plena recuperação dos indivíduos.
Quer conhecer todas as possibilidades da técnica? Então, confira os seus principais benefícios, meios de aplicação e formas de regulamentação no Brasil!
Quais os benefícios do tratamento com ozonioterapia?
Muitas são as possibilidades do tratamento com ozonioterapia. Amplo, eficiente e seguro, o método já é empregado no combate auxiliar de mais de 200 patologias diferentes.
Os benefícios do ozônio podem ser resumidos em 5 grandes frentes de atuação, que são:
- Combate de bactérias, vírus e germes. Não apenas em relação às doenças que os mesmos provocam, mas também na recuperação de feridas inflamadas ou infeccionadas;
- Eliminação de dores em geral, principalmente geradas por inflamações ou problemas articulares;
- Recuperação de tecidos, promovendo a regeneração celular para tratar casos como queimaduras ou até inflamações crônicas, como as intestinais;
- Intervenções estéticas, no tratamento de celulite, gordura localizada, varizes e manchas na pele;
- Combate ao câncer, regulando a resposta inflamatória, aumentando a taxa de oxigênio nos tecidos, eliminando células cancerígenas e diminuindo os efeitos nocivos da radioterapia e quimioterapia.
Como são feitas as intervenções?
É importante destacar que o método com que o Ozônio Medicinal é aplicado, bem como sua quantidade, varia de acordo com as características de cada indivíduo e as demandas específicas de cada tratamento.
Dessa forma, as intervenções devem ser realizadas por um profissional devidamente habilitado e jamais devem incluir vias inalatórias.
Os meios mais comuns de realizar o tratamento com ozonioterapia é através de aplicações diretas na pele, que visam tratar ferimentos com água ou óleos ozonizados, ou ainda por vias intravenosas ou intramusculares.
Na administração do ozônio pela veia, uma certa quantidade do sangue é retirada do paciente, misturada ao gás e reaplicada por via intravenosa. Já por via intramuscular, pode ocorrer a mistura do ozônio com o sangue do indivíduo ou com água estéril.
Entre outras técnicas que podem ser mencionadas na área, há a injeção intradiscal, para o tratamento de hérnias de disco, paravertebral ou mesmo insuflação retal, em que o gás é aplicado por meio de um cateter no cólon.
Qual a realidade do método no Brasil?
O tratamento com ozonioterapia ainda passa por fases de regulamentação no Brasil. Seu uso é previsto na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do SUS, pela Portaria n° 702/2018 do Ministério da Saúde.
Todo profissional inserido nessas práticas pode usar a técnica.
Atualmente, a aplicação do ozônio é determinada de acordo com cada conselho de classe profissional – ou seja, médicos, fisioterapeutas, enfermeiros, dentistas, entre outros, contam com linhas diferentes de atuação. Confira as principais delas:
Odontologia
De acordo com as resoluções CFO n° 166/2015 e 176/16, os cirurgiões dentistas podem utilizar a ozonioterapia em qualquer procedimento, inclusive nos estéticos.
É comum que esses profissionais tenham um gerador específico de ozônio para a aplicação de suas técnicas, que geralmente incluem o combate de inflamações e infecções.
O maior destaque, na área, é para o tratamento de cáries, que garante praticamente 100% de eficácia, em apenas 20 segundos de aplicação, em cáries de raiz ou incipientes.
Farmácia
Segundo a Resolução nº 572/2013 do Conselho Federal de Farmácia, os profissionais da área tem competência para a realização de Práticas Complementares e Integrativas.
Isso permite que os farmacêuticos atuem com a ozonioterapia em diversas frentes, exceto em casos de procedimentos estéticos, que foram vetados pela Justiça.
Enfermagem
O foco dos enfermeiros é no tratamento com ozonioterapia para feridas, conforme estabelece a resolução do Cofen n° 567/2018. A técnica liberada para essa finalidade é a “hidrozonioterapia em feridas”, como prevê o parecer n° 308/2015.
Profissionais de enfermagem são limitados apenas a essa aplicação, sendo vetado o uso sistêmico e estético do ozônio.
Fisioterapia
O Conselho Federal de Fisioterapia, a partir da Resolução 380/2010, prevê que os fisioterapeutas atuem com Práticas Integrativas e Complementares de Saúde.
Dessa maneira, assim como os farmacêuticos, esses profissionais podem ministrar tratamentos com ozônio, desde que sejam devidamente capacitados para tal finalidade.
Biomedicina
Não existe nenhum tipo de impedimento para que biomédicos atuem com a ozonioterapia, inclusive na área estética.
Para delimitar melhor essa área, o Conselho Federal de Biomedicina formou um Grupo de Trabalho estudos sobre a Ozonioterapia em atividade Biomédica. As discussões ocorrem desde março de 2018.
Veterinária
O ozônio é amplamente utilizado na medicina veterinária para diversas finalidades, em animais de pequeno e grande porte.
Apesar disso, o procedimento ainda é considerado experimental no segmento e os interessados em utilizá-lo precisam dispor de autorização especial.
E você, já conhecia todas essas possibilidades do tratamento com ozonioterapia? Ficou interessado nos seus benefícios?
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